quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Miguel Ângelo Buonarroti

MICHELANGELO

Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475 — Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do ocidente.

Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. 
Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. 

Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. 

Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.

Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. 

Michelangelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. 

Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Michelangelo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Povos artistas da Etiopia



"Nos confins da Etiópia, a séculos da modernidade, Hans Silvester fotografou, durante seis anos, tribos onde homens, mulheres, crianças e velhos são gênios de uma arte ancestral. A seus pés, o rio de Omo. Sobre um triângulo Etíope-Sudanês-Keniano, no grande Vale do Rift que se separa lentamente da África, existe uma região vulcânica que fornece uma imensa paleta de pigmentos: ocre vermelho, argila branca, verde cobre, amarelo luminoso ou o cinza de cinzas. Eles são gênios da pintura e seus corpos, de dois metros de altura, uma imensa tela. A força de sua arte cabe em três palavras: os dedos, a vitalidade e a liberdade. Eles desenham com as mãos abertas, com a ponta das unhas, às vezes com uma ponta de madeira, um junco, um talo quebrado."



Uma espécie de Andy Warhol

Untitled by Maria da Silva
Untitled, a photo by Maria da Silva on Flickr.

Tribe meets white man for the first time - Original Footage

sexta-feira, 17 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Em Setembro...

Em Setembro... by Maria da Silva
Em Setembro..., a photo by Maria da Silva on Flickr.
Que saudades de Setembro....

domingo, 29 de maio de 2011

domingo, 22 de maio de 2011

quinta-feira, 5 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O Pensador



O Pensador
"Não há nenhuma vida verdadeiramente intelectual em que a polémica não seja um acidente, um desnível entre o engenho e a cultura adquirida, por um lado, e, por outro, o meio ambiente; o pensador não é, por estrutura, polemista, embora não fuja ante a polémica, nem a considere inferior; o seu domínio é no campo da paz, não entre os instrumentos de guerra; quando a batalha se oferece sabe, como o filósofo antigo, marchar com a calma e a severa repressão dos instintos que o mundo inteiro, ante a sua profissão, tem o direito de exigir; o seu dever de cidadão impõe-lhe que tome, ao ecoar da voz bárbara, a lança que defende as oliveiras sagradas e os rítmicos templos. A sua linha, porém, o fio de cumeadas por que se alongam os seus passos melhores comportam apenas uma invenção superadora, um perpétuo oferecer aos seus amigos humanos de toda a descoberta possibilidade de um caminho mais belo e mais nobre. Vê-se como um guia e um observador de horizontes que se estendam para além dos limites do mar e dos limites do céu; a sua missão é a de pôr ao alcance de todos os que novamente contemplaram os seus olhos e de os ajudar a percorrer a estrada que abriu ou desvendou; com toda a humildade, todo o carinho que provêm de ter medido a imensa distância que ainda o separa de Deus e de ter aprofundado a tristeza e a treva em que se debatem e se amesquinham seus irmãos; inteligência e caridade não andam longe uma da outra quando são ambas verdadeiras".
Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'

terça-feira, 19 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Parabéns ao Pai!!


Cquote1.svg Parabêns a você,
nesta data querida,

muita felicidade,
muitos anos de vida

hoje é dia de festa
vivam as nossas almas
para o menino Paizinho
uma salva de palmas,

Tenha tudo de bom
do que a vida contém,
tenha muita saúde
e amigos também". Cquote2.svg


 Beijinhos e abraço apertado!
Maria



terça-feira, 5 de abril de 2011

Finalmente uma notícia decente!!!! Censos 2011 gera polémica com questionários!!!

Lisboa – Os questionários do Censos 2011 estão a gerar polémica. O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai retirar duas questões por violarem o foro privado dos cidadãos. Também os reclusos estão a ser contabilizados como trabalhadores.

A Comissão Nacional de Protecção de Dados considerou que perguntas no questionário para o Censos 2011 violam o foro privado dos cidadãos e que não devem constar da base de dados.

Em causa, estão as perguntas do Questionário de Família que se referem a se uma pessoa tem uma relação em união de facto com um parceiro do mesmo sexo ou de sexo diferente. Para além disso, o Censos questiona se o inquirido reside com esse mesmo parceiro.

Outra questão que levantou polémica exige a cada cidadão que indique o nome e o sexo das pessoas, que não residindo no alojamento, estavam ali presentes no dia 21 de Março.

A Comissão deu um prazo de 15 dias para o INE explicar como é que vai eliminar a informação que considera violadora da privacidade dos cidadãos, uma vez que mais de 3,6 milhões de pessoas, um terço da população portuguesa, já respondeu pela Internet e muitos outros preencheram os formulários.

Além destas questões, está o facto de os reclusos estarem a ser contabilizados como trabalhadores no censo de 2011 com o critério de que efectuam dentro das prisões serviços que são pagos a dois euros ao dia, em média.

A situação foi apontada por reclusos que enviaram o alerta por escrito ao parlamento. Na realidade, uma parte da população prisional exerce actividades na limpeza de instalações, lavandaria, cozinhas ou jardins e cada recluso recebe cerca de dois euros por dia. Para o censo, esta população é considerada «empregada», mesmo sabendo que dificilmente as actividades praticadas pelos presos podem ser consideradas um emprego.

Fonte: http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=25988

sábado, 26 de março de 2011

quinta-feira, 10 de março de 2011

segunda-feira, 7 de março de 2011

domingo, 27 de fevereiro de 2011

domingo, 20 de fevereiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

Vou por aqui!!!


"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!


José Régio, pseudônimo literário de José Maria dos Reis Pereira, nasceu em Vila do Conde em 1901. Licenciado em Letras em Coimbra, ensinou durante mais de 30 anos no Liceu de Portalegre. Foi um dos fundadores da revista "Presença", e o seu principal animador. Romancista, dramaturgo, ensaísta e crítico, foi, no entanto, como poeta. que primeiramente se impôs e a mais larga audiência depois atingiu. Com o livro de estréia — "Poemas de Deus e do Diabo" (1925) — apresentou quase todo o elenco dos temas que viria a desenvolver nas obras posteriores: os conflitos entre Deus e o Homem, o espírito e a carne, o indivíduo e a sociedade, a consciência da frustração de todo o amor humano, o orgulhoso recurso à solidão, a problemática da sinceridade e do logro perante os outros e perante a si mesmos.

domingo, 9 de janeiro de 2011

One of the tiniest mushrooms ....

De Cogumelos de Portugal



Estou encantada com as maravilhas da Mãe  Natureza! Este foi um dos cogumelos mais minusculos que já vi (raros na zona onde vivo!) e desta vez cometi um crime, tirei-o do sitio onde estava, coisa que não devia acontecer, porque um ser como este também tem vida, tal como tu e eu...mas foi um impulso, não conseguia fotografa-lo no sitio onde estava.... tenho muito respeito pela Natureza e percebo a importância da minha boa relação com Ela mas por vezes ainda me esqueço que também eu sou parte dela....

Maria 

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ressonância Schuman - Leonardo Boff

Não apenas as pessoas mais idosas mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou possui base real? Pela "ressonância Schumann" se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por uma campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que fica cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann) mais ou menos constante da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio a biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz. Empiricamente fêz-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um "simulador Schumann" recuperavam o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada a partir dos anos 90 a frequência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou. Coincidentemente desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido a acel! eração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real neste transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos exotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores como a irrupção da quarta dimensão pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com bioritmo da Terra.
Não pretendo reforçar este tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas tes! temunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuimos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann. Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem stress, com mais serenidade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra para conspirar com ela pela paz.

Leonardo Boff 


Fonte:http://www.leonardoboff.com/